Havia um menino de nove anos, órfão, que foi levado as pressas ao hospital, onde os exames indicaram que ele precisaria ser operado sem demora. Ele morava com amigos que o acolheram. O pai e a mãe (quando vivos) o tinham ensinado a orar, portanto quando chegou ao hospital, a coisa que ele queria era que o Senhor o ajudasse.
Os médicos decidiram discutir o caso em grupo. Quando ele foi levado para a sala de cirurgia, olhou em volta e viu as enfermeiras e os médicos que discutiam seu caso. Ele sabia que era grave e pediu a um deles, quando se preparavam para aplicar-lhe a anestesia: "Doutor, antes de começar a operar, poderia orar por mim, por favor?"
O médico aparentemente constrangido, desculpou-se e disse: "não posso orar por você". Então o menino pediu aos outros médicos, e a resposta foi a mesma.
Por fim, algo extraordinário aconteceu. Aquele menino disse: "Se não podem orar por mim, poderiam esperar um pouco enquanto oro por mim mesmo?"
Eles removeram o lençol, e ele se ajoelhou na mesa de cirurgia, inclinou a cabeça e disse? "Pai Celestial, sou apenas um menino órfão. Estou terrivelmente doente. Poderia, por favor, fazer com que eu sare? Abençoa estes homens que vão operar-me para que o façam direito. Se quiseres que eu me cure, vou tentar me tornar um bom homem quando eu crescer. Obrigado, Pai Celestial, por me curar".
Quando terminou a oração, ele se deitou. Os médicos e as enfermeiras estavam com os olhos rasos de lágrimas. Então ele disse: "Estou pronto".
A operação foi realizada. O menino foi levado de volta para o quarto, e em poucos dias eles o tiraram do hospital, já quase completamente recuperado.
Alguns dias depois, um homem que ficou sabendo do ocorrido foi ao consultório de um dos cirurgiões e disse: "Conte-me sobre a operação que você realizou há poucos dias - a operação realizada em um menino".
O cirurgião replicou: "Operei vários meninos".
O homem acrescentou: "Esse menino queria que alguém orasse por ele".
O médico disse, muito sério: " Houve um caso assim, mas para mim foi uma coisa muito sagrada para que eu fale a respeito dela".
O homem disse: "Doutor, se me contar, terei respeito. Gostaria de ouvir o que aconteceu".
Então o médico contou a história, como relatado, e acrescentou: "Já operei centenas de pessoas, homens e mulheres que achavam que tinham fé para serem curados; mas nunca, até estar com aquele menino, senti a presença de Deus como senti naquele momento. Aquele menino abriu as janelas do céu e conversou com seu Pai Celestial como alguém conversa com outro, face a face. Quero dizer-lhe que sou um homem melhor por ter estado com aquele menino e por tê-lo ouvido conversar com seu Pai Celestial, como se estivesse presente".
"Vivamos de modo que todas as noites, quando nos ajoelharmos para orar e toda manhã quando nos curvarmos diante do Senhor em agradecimento, haja em nós o poder de abrir os céus para que Deus ouça e responda a nossas orações de modo que saibamos que Ele aprova nossa vida."
- George Albert Smith
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